Oi, gente!

Uma das principais pautas da minha gestão em Saquarema sempre foi a do cuidado com as pessoas. Cada proposta, projeto e política pública foi elaborada considerando os mínimos detalhes, de uma forma a deixar muito claro que o propósito é acolher e amparar a quem mais precisa. Muitas dessas ações foram criadas e planejadas a partir da escuta ativa da população, seja em atendimentos presenciais no meu gabinete, enquanto eu era Prefeita, ou nas mensagens que chegavam nas minhas redes sociais com alguma demanda da população.

Projetos como o Centro Dia e a Creche Noturna são exemplos muito bem sucedidos de ideias que surgem quando escutamos com atenção e sensibilidade as necessidades das pessoas que estamos atendendo. Mas, para além disso, esses projetos possibilitaram que cidadãos que antes não conseguiam trabalhar ou estudar, por não terem com quem deixar seus filhos ou familiares idosos, retomassem suas atividades e tivessem mais tempo para cuidar de si.

Agora, na gestão da Prefeita Lucimar, estamos indo além e construindo um espaço para acolher e auxiliar o desenvolvimento de crianças e adolescentes autistas, o que significa gerar mais oportunidades de trabalho para cuidadores e possibilitar que muitas mamães e familiares atípicos tenham mais tempo para si mesmos. Inclusive, recentemente eu estive em São Pedro da Aldeia para visitar a vereadora Mislene Santos, uma das maiores defensoras da causa autista, para uma conversa muito produtiva sobre projetos para de acessibilidade e inclusão.

O que há anos Saquarema vem fazendo para cuidar da sua população e promover qualidade de vida, hoje está sendo reconhecido como a “Economia do Cuidado”. Se trata de um conjunto de ações e políticas públicas para reconhecer e valorizar quem há tanto tempo se dedica a cuidar do lar e da família - em sua maioria, mulheres -, garantindo condições para maior autonomia destas pessoas.

Ao contrário da maior parte dos trabalhos convencionais, as demandas de casa começam ao acordar e não têm hora para acabar. São igualmente ou até mais desgastantes do que um expediente de outra profissão, mas, apesar disso, não são reconhecidas como as demais. Felizmente, hoje é possível observar o avanço da economia do cuidado e o seu alcance para além da esfera municipal.

Olhar para tudo isso me enche de esperança, porque acredito que cuidar de quem cuida é um dos maiores atos de transformação social que podemos promover. Reconhecer o valor desse trabalho, dar condições para que essas pessoas tenham tempo para si, para estudar, trabalhar e sonhar, é investir no futuro de toda a cidade. Cada passo que damos nessa direção é também um passo para construir um município mais justo, inclusivo e humano, onde o bem-estar do cidadão seja a prioridade e onde ninguém que dedica a vida ao cuidado se sinta invisível.